Analisar sobre o que é (são) amor(es) e por quem sentimos esse(s) amor(es) é importante demais. Provavelmente todo mundo já passou por um período de se questionar o que é amor e como a gente sente isso, e como descrever isso.
Desde a antiguidade temos a procura pelo significado dessa palavra, bem como de todas as outras, o que gerou várias mitificações do amor. Entretanto, os gregos foram quem mais se aproximaram de definições mais reais deste sentimento (pelo menos verdadeira pela visão compartilhada aqui). Para os antigos gregos, existiam 7 formas de amor, sendo eles:
- Philautia (amor o que sentimos por nós mesmos);
- Pragma (amor baseado na dedicação ao bem maior);
- Ludus (é o amor na diversão);
- Eros (sim, o deus, é o amor de paixão, atração, romance);
- Philia (o amor mais duradouro, aquele calor no peito por pessoas muito próximas e que é mutuamente benéfico);
- Storge (o amor infinito, poderoso, aquele que muitos responsáveis sentem por suas crias) e;
- Agape (o tipo de amor que nos faz fazer o bem, o de sentir compaixão e empatia por todos os seres).
O que todos eles têm em comum é que, de alguma maneira, eles não são imediatos. Cada um cresce de uma maneira diferente, em momentos diferentes, como uma planta. E justamente por isso eles precisam de dedicação, sendo cultivados dia após dia com a nossa atenção e percepção sobre eles.
Ok, mas o que isso tem a ver com potinho? A resposta é bem simples: como uma planta, você não pode encher exageradamente o pote de água, porque ele irá transbordar, e se não colocar nada, vai secar. Ele precisa de um equilíbrio, nem exagero, nem falta; o amor é sobre esse meio-termo, é sobre essa estabilidade que é preciso ser encontrada em qualquer conexão social, sobretudo consigo mesmo.
E quando falamos dessa harmonia, não estamos falando só da que precisamos ter conosco, mas partindo das outras figuras em nossas relações, como nossos amigos, responsáveis e amores também. É importante fazermos nossa parte, mas também é essencial que uma relação cresça e prospere através da ideia de uma via de mão-dupla. Nenhuma relação sobrevive somente dos esforços de um.
Então, sim, o amor é como uma planta, precisa de cuidado, atenção e dedicação, mas também é como um pote, e precisa de equilíbrio. O que você precisa se perguntar é: como anda o seu?
Ok, mas o que isso tem a ver com potinho? A resposta é bem simples: como uma planta, você não pode encher exageradamente o pote de água, porque ele irá transbordar, e se não colocar nada, vai secar. Ele precisa de um equilíbrio, nem exagero, nem falta; o amor é sobre esse meio-termo, é sobre essa estabilidade que é preciso ser encontrada em qualquer conexão social, sobretudo consigo mesmo.
E quando falamos dessa harmonia, não estamos falando só da que precisamos ter conosco, mas partindo das outras figuras em nossas relações, como nossos amigos, responsáveis e amores também. É importante fazermos nossa parte, mas também é essencial que uma relação cresça e prospere através da ideia de uma via de mão-dupla. Nenhuma relação sobrevive somente dos esforços de um.
Então, sim, o amor é como uma planta, precisa de cuidado, atenção e dedicação, mas também é como um pote, e precisa de equilíbrio. O que você precisa se perguntar é: como anda o seu?
Além do Ordinário: como uma planta, o amor é também como um potinho
Reviewed by Jota Albuquerque
on
agosto 15, 2019
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